O autor da chacina da escola do Rio de Janeiro, Wellington Menezes de Oliveira, que matou 12 crianças, pode ser ligado a grupos extremistas islâmicos, segundo investigação da Policia Civil fluminense. Textos encontrados em um caderno e em uma carta que estava na casa do atirador apontam a existência de um grupo, que a polícia se empenha para descobrir a identidade dos membros – há nomes supostamente de estrangeiros, como Abdul e Phillip. Nos textos, ele cita o atentado de 11 de setembro, fala sobre sites que ensinam como fazer bombas e como conseguir recursos para comprar munição e explosivos. Os investigadores já sabem que Wellington tentou se inscrever num curso de tiro, e pediu informações sobre o uso de revólver calibre 38. Entre os escritos há muitas referências religiosas e sinais de tendência suicida. Ele afirma, em um dos trechos, passar quatro horas por dia lendo o Alcorão: "Não o livro, porque ficou com o grupo, mas partes que eu copiei para mim", escreveu Wellington. No mesmo texto ele menciona o atentado terrorista de 11 de setembro 2001, em Nova York e Washington: "Tenho meditado muito sobre o 11/09". Informações do O Globo.
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